Em mim existia um grande vazio que tinha várias causas: meu pai não sabia conversar comigo, nem me ouvir. Um irmão com o qual tinha grandes problemas troça, porque na escola eu era o “Intelectual”, etc.. Este vazio fazia-me colérico, manipulador e distante, e acentuava-se à medida que eu ia crescendo.

Quando me tornei estudante, tentei afogar as minhas penas no álcool, nas festas e correndo atrás de mulheres… Quando cheguei à conclusão de que causava bastante mal aos outros e sobre tudo a mim mesmo, decidi parar.

Cresci numa família dita cristã e segundo o conselho de uma amiga, procurei “voltar para Deus”. Já não tinha nenhuma prática religiosa desde o fim do liceu. De facto estava em apuros “na religião”. Não acreditava que Deus pudesse agir em nossos dias, como vemos nos relatos bíblicos. Pois eu via nesses relatos apenas fábulas. Daí que a minha “fé” limitava-se a actuar apenas por tradição.

Ia à igreja cada domingo, mas de facto eu não “conhecia” Deus! E por isso queria mudar os meus hábitos pelos meus próprios meios. Finalmente adquiri uma grande depressão. Seguidamente o meu primeiro casamento terminou em divórcio. E ainda pior: no meu segundo casamento embebedava-me ainda regularmente e a irritação não me lergava.

Conheci a minha nova esposa indo ao encontro de cristãos que praticavam de outro modo a sua fé. A particularidade destes é que era visível o amor que os unia uns aos outros! Era notório que tinham uma sede real de conhecer Deus e eu via um grande número de vidas transformadas por Deus. Isso intrigava-me muito.

Um dia, quando estava numa igreja pela primeira vez, percebi que algumas das palavras me eram dirigidas pessoalmente a mim. Parecia estranho? Foi como se Deus se dirigisse directamente a mim, porque senti que era necessário parar a luta contra Ele, e deixar-me conduzir pelo  seu Amor… Isso assustou-me, pois eu queria sempre controlar tudo, mas, senti que naquele momento devia ceder.

Tomei então a decisão de me deixar conduzir por Ele e de não mais ser eu a procurar controlar a qualquer preço a situação!

Então senti concretamente o amor de Deus por mim, apesar de tudo quanto tinha feito! Foi a maior “bofetada” da minha vida! Sentia-me enfim muito satisfeito.

Desde então, sou uma nova pessoa, mais alegre. Deus apaziguou o meu coração e perdoei àqueles que me tinham feito mal. Desejava viver avida conforme eu a via nos cristãos autênticos, isso é agora a minha realidade! As obras de Deus das quais a Bíblia nos fala vejo-as a tomar forma em minha vida!

Sinto muito menos cólera em mim, e muito mais amor para com o meu próximo. Certamente não sou ainda perfeito, mas sou continuamente transformado por Deus.

E, ainda que eu enfrente provações, existe agora uma enorme diferença: Deus acompanha-me, modifica-me interiormente, ajuda-me a manter-me firme em situações que antes teria abandonado!

Não estou mais “numa religião”, mas vivo uma relação pessoal, íntima com este Deus que se tornou meu Pai.

Se a meu testemunho vos tem impressionado, contactem-me para saber mais, para me colocar perguntas… Acima de tudo, lanço-vos um desafio: Orem! O que têm a perder? Vós tendes tudo a ganhar!

Christophe